quinta-feira, 24 de março de 2011

Quem disse que fazer missões é unicamente levar a Palavra?





A FÉ SEM OBRAS É MORTA

Nos versículos 15-16, Tiago dá uma ilustração. “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser”. Este é o homem que diz ter fé. Ele diz aos irmãos e irmãs em necessidade: “Ide em paz, aquecei-vos e fartai-vos”. Se você perguntar a essa pessoa por que ela diz aos outros para ir em paz e por que deseja que sejam aquecidos e alimentados, ela lhe diria que é porque tem fé. Ela lhe diria que acredita que eles serão vestidos com roupas quentes e alimentados abundantemente ao irem para casa. Ela diria que acredita que eles podem ir para casa em paz. Tiago está falando do tipo de fé que crê que estômagos vazios são enchidos automaticamente, e corpos nus são instantaneamente vestidos.
“Sem, contudo, lhes dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso?” O propósito da ilustração de Tiago não é o de discorrer sobre justificação. Pelo contrário, é de exortar os irmãos e irmãs a adotar medidas práticas. Nosso amor para com os irmãos e irmãs não deve ser somente de palavras, mas igualmente ser evidenciado na conduta. Se vir alguém necessitando de roupa e comida, você deve dar-lhe roupa e comida. Você deve cuidar dele. Essa é a razão de Tiago dizer isso. Tiago é contra alguém dizer: “Vá em paz, pois eu já cri por você”. Tiago diz aqui que agora não é o momento para você crer; agora é o momento para você abrir sua carteira. Nesse momento, para você, a fé não é a questão; a questão é o soltar seu dinheiro. Se você agarra-se firmemente à sua carteira e diz aos outros para irem em paz, dizendo que tem fé, qual o benefício desse tipo de fé? Se você deparasse com um irmão ou irmã pobre e não desse tudo o que tem para ajudar e cuidar dele, mas somente dissesse que crê por ele e que ele pode ir em paz — fosse esse o tipo de fé que você exercitasse ao crer no Senhor Jesus, será que tal fé o salvaria? Se esse é o tipo de fé que você exercita para com os irmãos e irmãs, e se esse é o mesmo tipo de fé que tem quanto à sua justificação, então eu duvido que esse tipo de fé irá justificá-lo. Tiago mostra que se esse é o tipo de fé que você possui para com os irmãos e irmãs, então talvez esse também seja o tipo de fé que você tenha para com o Senhor Jesus. Se a fé que tem para com os irmãos e irmãs é a mesma que tem com relação à salvação e justificação, duvido que semelhante fé possa salvá-lo. Se não houver base para o seu crer em roupas quentes e alimento abundante, então não haverá base para a sua fé na salvação e justificação. Contudo, se vir um irmão em pobreza e der-lhe dinheiro, roupa ou comida, e então crer, haverá base para sua fé.
Quando Deus o viu nu, faminto e pobre, foi assim que Ele disse: “Fique aquecido e saciado. Que você nunca vá para o inferno. Que você vá para o céu”? Se a fé de Deus fosse como a sua, ninguém seria salvo na terra. Mas, que fez Deus? Quando Ele nos viu pobres, famintos, nus, e mortos em pecado, Ele veio cumprir a obra da redenção a fim de que pudéssemos ser salvos. Graças ao Senhor. Primeiramente, Ele demonstrou Sua obra diante de nós; a seguir nós a recebemos. A sua fé para com os irmãos e irmãs é uma fé vã? Se Deus fosse vão com você, tudo sem dúvida seria vaidade. E, se você é fútil para com Deus, sua fé, sem dúvida, também é vazia. Sabemos que somos justificados e salvos e que temos a vida eterna. Por que é assim? É porque Deus não está assentado nas nuvens dizendo: “Que todos em todo o mundo sejam salvos e que ninguém vá para o lago de fogo”. Pelo contrário, Deus desceu pessoalmente do céu para levar a cabo a Sua justiça e tratar com o pecado na cruz. Por Deus ter realizado uma obra concreta, hoje podemos ter fé. Essa é a razão de nossa fé, hoje, ser digna de confiança.
O versículo 17 diz: “Assim também a fé, se não tiver obras, por si só está morta”. Tiago não diz que um homem não é salvo pelo crer. Ele não quer dizer que um homem não é justificado ou não tem a vida eterna pelo crer. Ele quer dizer que ao ouvir tais palavras desse tipo de pessoa, você sabe que a fé dela é morta. Se você pedisse a Paulo para vir aqui hoje e comentar sobre isso, até ele mesmo diria que esse tipo de fé é morta. Se alguém simplesmente diz que tem fé, mas não tem uma expressão exterior disso, essa fé deve ser morta. Pois não importa quão grande seja a fé de alguém, os outros ainda precisam de veste e comida. Eles não podem cobrir sua nudez com a luz do céu. Tampouco podem comer o ar para satisfazer sua fome. Portanto, uma fé sem obras é vazia e morta.

DEMONSTRAR FÉ POR MEIO DAS OBRAS

O versículo 18 diz: “Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé”. Se uma pessoa fútil e arrogante ficar se gabando, alguém por fim se levantará e dirá: “Você diz que tem fé. Mas onde está ela? Fique quieto. Você tem fé, mas eu tenho obras”. Note que esta pessoa não diz que tem somente obras; ela não diz que não tem fé. Isso não é o que um cristão diria. Ele diz: “Você tem fé e eu tenho obras. Hoje dei de comer a alguém. Hoje dei roupas a alguém. Por favor, mostre-me sua fé sem obras. Que benefício há se você apenas fala sobre essas coisas?” Você pode ver o significado dessas palavras? Ao lê-las, você deve dar atenção ao tom. Quando lê Tiago, a coisa mais importante é considerar o tom. Se prestar atenção ao tom aqui, terá de admitir que essa palavra é dita para uma pessoa fútil e arrogante. Tiago, aqui, está falando da prática; ele não está tratando da justificação pela fé.
Devemos considerar a palavra mostrar aqui. Essa pessoa diz: “Mostra-me” e “te mostrarei”. Portanto, Tiago 2 não fala de um homem ter fé ou não perante Deus. Tampouco trata de nossa fé perante Deus; pelo contrário, trata da nossa fé diante dos homens. Se alguém se vangloria diante do homem de que tem fé, você deve dizer a tal pessoa: “Mostre-me sua fé sem obras”. Tiago 2 trata do problema da fé diante dos homens. Ninguém pode ver se você tem fé ou não. Outros vêem somente se você tem obras, isto é, se alimenta os outros e dá roupas para que se vistam. Você percebe que isso também requer fé? Suponha que haja um irmão ou irmã aqui, nesta noite, que tenha carência de roupas ou comida. Se disser a ele ou a ela que, uma vez que creiamos, seremos vestidos e alimentados, isso não é suficiente. Tiago diz que temos de alimentá-lo e vesti-lo e ao mesmo tempo devemos ter fé. Você percebe que a fé é necessária para se dar sustento aos outros? Essa fé provém de dois lados. Se não tiver muito dinheiro, talvez umas poucas moedas em meu bolso, e vir alguém sem comida e roupa, tenho de exercitar a fé. Não preciso ter fé pelos outros; para com eles preciso de obras somente. Todavia, por mim mesmo, preciso de fé. Se não tiver fé, provavelmente não serei capaz de dar essas poucas moedas até que tenha reconsiderado e contado algumas vezes mais. Vou querer saber se serei capaz de conseguir de volta o que vou dar. Mas se puder dar espontaneamente as poucas moedas, isso deve significar que tenho fé. Portanto, ao ver um homem pobre e dar-lhe comida e veste, você deve ter fé antes que possa ter as obras. Sem as obras, sua fé não pode ser manifestada. Além disso, mesmo que você seja rico e que não precise de muita fé para dar um pouco, como sabe que após ter dado o dinheiro, isso não prejudicará aquele que recebeu, levando-o a procurá-lo novamente a fim de que você carregue o fardo dele? Se fizer o bem aos outros indiscriminadamente, isso não faria com que buscassem ajuda no homem continuamente? Muitas vezes não damos nada aos pedintes por temer que agindo assim façamos deles eternos pedintes. Assim, mesmo que seja uma pessoa rica, você deve ter fé de que Deus pode impedir que a pessoa desenvolva o mau hábito de dependência e confiança nos outros. Você deve crer que Deus não quer fazê-lo carregar o fardo dessa pessoa continuamente. Isso é uma obra, mas é uma obra de fé. É uma obra que provém da fé.
      As Escrituras nos revelam que não é possível amar e agradar ao Senhor sem antes amar e servir ao nosso semelhante, emanação de Deus, principalmente os mais necessitados, segundo Mateus, 25.31 a 44. 
Sendo assim, cada ato de amor que você pratica por seus semelhantes, dos mais diversos modos possíveis, sendo o principal deles a evangelização, você vem a somar VALORES. 
Cada valor, por menor que seja, valerá, bilhões de bilhões de séculos felizes na Eternidade da Luz de Deus!
Bem disse o brilhante escritor Érico Veríssimo:  “O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença”. 
A indiferença produz muito mais danos que o ódio. O ódio parece mais predador porque sentimos os efeitos do ódio, mas a indiferença é muitíssimo mais nociva, pois é silenciosa, e normalmente não a sentimos, mas é progressivamente ativa tal como a água sobre o mais pesado aço, grosso e consistente: não importa que demore anos, o aço acabará sendo destruído pela umidade da água, presumivelmente inofensiva.
      Por isso, a indiferença é tão predadora quanto a omissão!
      Num breve exemplo, de muitos e muitos, a OMS, Organização Mundial da Saúde, no início deste nosso século 21, registrou que existem, pelo mundo, aproximadamente 100 milhões de crianças que vivem pelas ruas ou desnutridas pela omissão humana, e dentre essas, no Brasil passam de 10 milhões, mesmo sendo  um país riquíssimo em terras e em águas.
     Se você culpa apenas a omissão dos políticos brasileiros (quase todos eles) por se preocuparem apenas em ficar cada vez mais  ricos e com a omissão do Poder Executivo, deve meditar sobre a sua própria omissão: Você age somente por sua amada família ou reserva alguma preocupação real, a que leva à ação pelo menos por um desfavorecido, das muitas formas disponíveis que existem?

Que Deus Abençõe a Todos ... Façamos a diferença nessa "bola azul" cheia de perdição, podridão e imundície. Há salvação para quem quer, e que eu e voce possamos ser essa ponte para levar os famintos e necessitados a conhecer a Verdade.

Que  isso comece em mim Senhor \0/

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Saudações ...

... Andre L.


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. Isaías 55:6


Já imaginou o que aconteceria se tratássemos a nossa Bíblia do jeito que tratamos o nosso celular?
E se sempre carregássemos a nossa Bíblia no bolso ou na bolsa?
E se déssemos uma olhada nela várias vezes ao dia?
E se voltássemos para apanhá-la quando a esquecemos em casa, no escritório…?
E se a usássemos para enviar mensagens aos nossos amigos?
E se a tratássemos como se não pudéssemos viver sem ela?
E se a déssemos de presente às crianças?
E se a usássemos quando viajamos?
E se lançássemos mão dela em caso de emergência?
Ao contrário do celular, a Bíblia não fica ” muda ” é só abrí-la e Deus fala contigo... Ela ‘pega’ em qualquer lugar.



Não precisa ”pagar” para ter créditos automaticamente ao ler e praticá-la os creditos caem em sua conta, porque Jesus já pagou a conta e os créditos não têm fim.
E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.
Dentro dela encontramos alguns telefones de emergência:
Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.
Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34.
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.
Anote em sua agenda, um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em > sua VIDA!!!
Repasse para seus contatos… Pode ser que um desses números de emergência salve uma vida!
Desconheço o Autor
Colaboração de Uma Amiga de Deus Marithe Klein

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 Saudações ....

.... André L.

quinta-feira, 3 de março de 2011

"Um Cheque Escondido"



"Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós;"  
Mateus 6:14


Era uma vez, um rapaz que ia muito mal na escola.
Suas notas e o seu comportamento eram uma decepção para seus pais, que como bons pais, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:

"Se você, meu filho, mudar o comportamento, se dedicar aos estudos, e conseguir ser aprovado no vestibular para a faculdade de medicina, dar-lhe-ei então um carro de presente"

Por causa da promessa do pai, o rapaz mudou da água para o vinho, pois o sonho dele era ter seu próprio carro.
Então o rapaz passou a estuda como nunca e a ter um comportamento exemplar.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação, sabia que o filho não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas interesse em obter o automóvel. Isso era mal!
O rapaz prosseguia os seus estudos e aguardava o resultado de seus esforços.

Assim, o grande dia chegou! Fora aprovado para o curso de Medicina.
Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e passou-lhe as mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote.
Para sua surpresa, o presente era uma Bíblia.
O rapaz ficou visivelmente decepcionado e nada disse, deixando discretamente o presente de lado.

A partir daquele dia, silencio e  distância separavam pai e filho.
O jovem se sentia traído e passou a lutar por sua independência.
Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade.
Raramente mandava notícias a família.

O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital, adquiriu tudo o que mais desejava, inclusive um carro esporte, e se esqueceu completamente do pai.
Todas as tentativas do pai para reatar os laços foram em vão.
Até que um dia, o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu... Faleceu
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.

De volta a sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele.
Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque.
A carta dizia:

"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui esta o cheque para você, escolha aquele que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar uma presente ainda melhor:Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência". 

Corroído pelo remorso, o filho caiu em profundo pranto...

Como é triste a vida dos que não sabem perdoar!!!
Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior.
Antes que seja tarde, perdoa aquele a quem pensa que lhe fez algum mal.
Talvez, se olhares com cuidado, verá que há também "um cheque escondido" em todas as adversidades da vida.


(Autor Desconhecido)
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Saudações ...


... André L.